Em um momento crítico para centenas de trabalhadores de serviços essenciais da Prefeitura de Salvador, o SINTRAL Bahia se posiciona firmemente contra uma série de demissões implementadas pela administração do prefeito Bruno Reis e seu secretário de gestão, Rodrigo Santos Alves. Essas ações ocorrem às vésperas do ano eleitoral de 2024, levantando suspeitas sobre o uso político desses cargos.
No último protesto, realizado na sexta-feira passada (23/12), o sindicato reuniu-se em frente à sede da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), exigindo explicações para as demissões em massa que afetam merendeiras, recepcionistas e equipes de limpeza e um grande número de auxiliares de desenvolvimento infantil e entre outros. Apesar dos ofícios protocolados, não houve resposta oficial nem audiência com o presidente do SINTRAL, Maurício Roxo.
Maurício Roxo expressou sua preocupação com a situação. “Estamos diante de um cenário onde centenas de trabalhadores foram demitidos sem justificativa aparente. Parece haver um plano de usar essas posições para ganhos políticos, o que é totalmente inaceitável. Nossa mobilização é para garantir que esses trabalhadores sejam recontratados e para evitar mais demissões.”
Após o protesto da última sexta-feira, houve uma suspensão temporária das entregas dos avisos de demissão, que o SINTRAL Bahia considera um resultado direto da pressão exercida pelo sindicato — e cobra a recontratação dos que já foram demitidos. No entanto, o sindicato está se preparando para novas mobilizações em janeiro, com o objetivo de reforçar sua posição contra as demissões e assegurar que não haja mais cortes.
Essa luta do SINTRAL Bahia destaca a urgência de proteger os empregos dos trabalhadores de serviços essenciais e a necessidade de transparência e justiça nas decisões que afetam essas vidas. O sindicato permanece vigilante e ativo na defesa dos direitos dos trabalhadores, enfrentando o que considera ser um desrespeito da administração municipal para com a população trabalhadora de Salvador.
